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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Homem - Célula


Livro: Parnaso de Além Túmulo
Autor: Francisco Cândido Xavier

Homem! Célula ainda escravizada
Nos turbilhões das lutas cognitivas,
Egressa do arsenal de forças vivas
Que chamamos – estática do nada.

Sob transformações consecutivas,
Vem dessa origem indeterminada,
Onde se oculta a luz indecifrada
Dos princípios das luzes coletivas.

Vem através do todo de elementos,
Em sucessivos aperfeiçoamentos,
Objetivando a personalidade,

Até achar a perfeição profunda
E indivisível, pura, e se confunda,
No transcendentalismo da unidade.

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